quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O QUE É A IGREJA CATÓLICA ORTODOXA



Chama-se Igreja Católica Ortodoxa o grupo de Igrejas orientais que aceitam somente os primeiros sete Concílios Ecumênicos.
No século III Constantino I, primeiro Imperador de Roma a aceitar o cristianismo como religião oficial do Império Romano, reuniu no ano 325 na cidade de Niceia o primeiro concílio ecuménico, que ficou conhecido como Primeiro Concílio de Niceia, onde supostamente se definiu a Divindade de Jesus Cristo.
A Igreja Cristã era, naquela altura, dividida em cinco patriarcados tradicionais, apostólicos:
Ainda foram feitos mais seis concílios antes do cisma ente as Igrejas Ortodoxas e a Igreja Católica. São eles:

Doutrina

Igreja Ortodoxa crê na Trindade, na natureza humana e divina de Jesus Cristo, que veio para aperfeicionar o ser humano. "Deus tornou-se homem, para que o homem torne-se Deus". Pecado não é visto como violar uma lista de regras, mas o estado não atingir o objetivo de aproximação de Deus, assim não crê que o pecado original transmitiu a culpa de Adão para seus descendentes, mas somente as consequências. A salvação é vista como um processo, como uma cura.
Maria nasceu sob a égide do pecado original (conforme a concepção ortodoxa e não a ocidental), mas viveu uma vida santa. Ela é considerada a Theotokos, aquela que portou Deus em si, rejeitando a tradução latina de "Mater Dei" preferindo "Deipara" ou "Dei genetrix" que são mais acurados.
A divina liturgia é solene e bela, possui um papel importante. Segue os ritos bizantino, antioqueno, alexandrino e o antigo rito de Jerusalém em algumas ocasiões especiais.i
A Igreja Católica Ortodoxa é governada tendo Jesus Cristo como o supremo primaz, que actua através do Espírito Santo através do conceito de "sobornost".
Igreja Ortodoxa (do grego όρθος, reto, e δόξα, doutrina), também conhecida como Igreja Católica Ortodoxa Grega ou Igreja Cristã Ortodoxa,é uma das principais Igrejas cristãs da atualidade com aproximadamente dois mil anos, contando como Igreja Primitiva, e aproximadamente mil anos, contando a partir do cisma, surgindo junto com a Igreja Católica Apostólica Romana. A Igreja Católica Ortodoxa vê a si mesma como a verdadeira igreja instituída por Jesus Cristo, e a seus líderes, sucessores dos apóstolos. Em que pesem diferenças teológicas, organizativas e de espiritualidade não desprezáveis, no todo sua doutrina é semelhante à da Igreja Romana; preserva os sete sacramentos, o respeito a ícones e o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos (denominados de divina liturgia). Seus fiéis são chamados de Católicos ortodoxos.
A Igreja Católica Apostólica Ortodoxa e a Igreja Católica Apostólica Romana separaram-se no século XI. Por essa razão os ortodoxos não reconhecem a autoridade do Papa, não aceitam os dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como o da Imaculada Conceição e o da infalibilidade papal, e não consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs.
Até o século XI, católicos romanos e ortodoxos têm uma história comum, que começa com a instituição da Igreja por Jesus Cristo e sua difusão pelos apóstolos. O Primeiro Concílio de Niceia, em 325, estabeleceu a Pentarquia, em que a Igreja foi organizada sob cinco patriarcas: os bispos de Jerusalém,AntioquiaAlexandriaConstantinopla e Roma, sendo o Bispo de Roma considerado o primus (primeiro) entre os patriarcas, embora muitos interpretem esse título como o primus inter pares (primeiro entre iguais). Porém, quando a residência do imperador romano e do senado foi transferida para Constantinopla (em 330 d.C), o Bispo de Roma perdeu influência em favor do Bispo de Constantinopla em relação às igrejas orientais. Ainda assim Roma continuou tendo uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro.[3]
Uma série de dificuldades complexas ocasionou um progressivo distanciamento entre Roma e os demais patriarcados. Primeiro veio a quebra da unidade política. Com a divisão do Império Romano (em 395), a queda do Império Romano do Ocidente (em 476) e o fracasso da tentativa de Justiniano I de reunificar o império (a partir de 535), Oriente e Ocidente deixaram de estar sob o mesmo governo. Mais tarde, com a ascensão doIslã, as trocas econômicas e os contatos por via marítima entre o [Império Bizantino]], de [língua grega]], e o Ocidente, de língua latina, se tornaram mais difíceis, e a unidade cultural entre os dois mundos deixou paulatinamente de existir. No século VIII, Roma colocou-se sob a proteção do Império Carolíngio. Criou-se assim uma situação em que as Igrejas em Roma e em Constantinopla estavam no seio de dois impérios distintos, fortes e autossuficientes, cada qual com sua própria tradição e cultura.
Essa situação ensejou uma escalada de divergências doutrinárias entre Oriente e Ocidente (em particular a inclusão no Credo Niceno-Constantinopolitano, pelo Ocidente, da cláusula filioque, considerada herética pelos ortodoxos) e a adoção gradativa de rituais diferentes. Ao mesmo tempo, acentuou-se a pretensão, por parte de Roma, de exercer uma autoridade inconteste sobre todo o mundo cristão, enquanto que Constantinopla aceitava somente que Roma tivesse uma posição de honra. Tais disputas levaram à ruptura, em 1054, que dividiu a Igreja entre a Igreja Católica Romana no Ocidente e a Igreja Católica Ortodoxa no Leste (GréciaRússia e muitas das terras eslavas, AnatóliaSíriaEgipto, etc.). A esta divisão a historiografia latina chama Cisma do Oriente, e a oriental e anglo-saxônica, Grande Cisma.
A Igreja Ortodoxa é formada por diversas jurisdições eclesiásticas (como por exemplo a Igreja Ortodoxa GregaIgreja Ortodoxa Russa) que professam a mesma fé e, com algumas variantes culturais, praticam basicamente os mesmos ritos. O chefe espiritual das Igrejas Ortodoxas é o Patriarca de Constantinopla, embora este seja um título mais honorífico, uma vez que os patriarcas de cada uma dessas igrejas são independentes. A maior parte das Igrejas ortodoxas, todas elas em comunhão umas com as outras, usam o rito bizantino.
Para os ortodoxos, o chefe único da Igreja, e sem intermediários, representantes ou legatários, é o próprio Jesus Cristo. A autoridade suprema na Igreja Ortodoxa é o Santo Sínodo Ecumênico, que se compõe de todos os patriarcas chefes das igrejas autocéfalas e os arcebispos-primazes das igrejas autônomas, que se reúnem por chamada do Patriarca Ecumênico de Constantinopla.
A autoridade suprema regional em todos os patriarcados autocéfalos e igrejas ortodoxas autônomas é da competência do Santo Sínodo Local. Uma igreja autocéfala possui o direito a resolver todos os seus problemas internos em base a sua própria autoridade, tendo também o direito a remover seus próprios bispos, incluindo o próprio patriarcaarcebispo ou metropolita que presida esta Igreja.
A Igreja Católica Ortodoxa reconhece sete Concílios EcumênicosNiceiaConstantinoplaÉfesoCalcedôniaConstantinopla IIConstantinopla III e Niceia II.
Comunicado sobre o ressurgimento da violência que  alastra por todo o Mundo

O Patriarcado Ecumenico expressa profunda preocupação com o recrudescimento da violência que atualmente se espalha por todo o mundo. Da América para a África toda a Europa e na Ásia, continentes são confrontados com o fenómeno da intolerância que não só prejudica a estabilidade e a paz mundial, mas também constitui uma negação da dignidade humana. Assassinatos raciais, genocídio, limpeza étnica, anti-semitismo, a destruição de locais de culto, etc constituem actos bárbaros que devem ser denunciadas publicamente, especialmente quando eles são mascarados com o véu da religião em esforço para os justificar. 

O Patriarcado Ecumênico está particularmente preocupado com as situações no Oriente Médio, assim como na Nigéria e Sudão. Confrontos entre cristãos e muçulmanos nestas partes do mundo devem ser superados e promover o amor ao próximo como a expressão pacífica do laço que une todos os seres humanos. Além disso, o Patriarcado Ecumenico está profundamente preocupado com o futuro do povo da Síria, bem como com o futuro do cristianismo no país. Por isso, estamos convidando todas as partes envolvidas neste conflito para que deponham as armas, especialmente tendo em conta a urgência da situação humanitária. 

A solução para esses conflitos exige diálogo acima de tudo. Diálogo constitui mais do que meramente uma melhor compreensão ou tolerância das nossas diferenças, de fato, o diálogo é a essência da reconciliação e da transformação. Portanto, os líderes religiosos devem trabalhar juntos, através do diálogo, para afirmar a paz de Deus no mundo. Nós, como líderes religiosos, temos a obrigação moral de resistir a guerras e promover a paz como uma necessidade vital e fundamental para toda a humanidade. Religião não pode e nunca deve ser uma base para a guerra e conflito, nem deve ser usado como um instrumento do fundamentalismo e do fanatismo por motivos puramente políticos e afins. Com grande determinação, temos repetidamente enfatizado que qualquer crime em nome da religião é um crime contra a religião. A este respeito, o diálogo é a única esperança de alcançar a paz. 

Finalmente, Sua Santidade o Patriarca Ecumênico Bartolomeu e o Patriarcado Ecumênico expressam sua solidariedade e compaixão para com todas as comunidades afetadas pela violência, dirigindo um apelo fervoroso a todas as Igrejas Ortodoxas Autocéfalas, todas as Igrejas cristãs e comunidades religiosas, assim como organizações internacionais e estados, bem como todas as pessoas de boa vontade, a contribuirem para o triunfo da paz sobre a guerra e o ódio. 

Patriarcado Ecumênico, 14 de agosto de 2012 


SANTA IGREJA MATRIZ
  MISSAS E OUTROS ACTOS LITÚRGICOS

Santuário/Capela Virgem das Lágrimas e Nossa Senhora Aparecida 
Rua Carlos Marques, 29A-Póvoa de Santa Iria -Lisboa (traseiras do cemitério antigo) 

Tel: 218880039 ou 962.684.413Residencia Primacial de Portugal y Espanha

COMO ENTRAR NO CLERO DESTA SANTA IGREJA

Todos os interessados em entrar no sacerdócio nesta Santa Igreja
ou pedir a sua Incardinação sob o Pálio do Arcebispo Primaz. Em Portugal ou no resto do mundo, entrar em contacto pelo email: igrejacatolicaortodoxa@gmail.com

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