sexta-feira, 2 de novembro de 2012

IGREJA CATÓLICA ORTODOXA EM PORTUGAL - RITO ROMANO GREGORIANO

Arcebispo GABRIEL II (Dom Armando)

SUCESSÃO APOSTÓLICA CATÓLICA ROMANA E
CATÓLICA ORTODOXA GRECO - RUSSA

A Igreja Apostólica Católica Ortodoxa é uma confissão religiosa fundada em Portugal no ano de 1990,registada no Ministério da Justiça sob o nº214 e Pessoa Colectiva Religiosa.
 Arcebispo Dom Armando, quer dar aos portugueses de formação Católica, descontentes e afastados da Igreja, uma possibilidade de conhecer a doutrina Católica Ortodoxa e por ela poder optar, Uma só Igreja Una,Católica e Apostólica

COMO ENTRAR NO CLERO DESTA SANTA IGREJA

Todos os interessados em entrar no sacerdócio nesta Santa Igreja
ou pedir a sua Incardinação sob o Pálio do Arcebispo Primaz. Em Portugal ou no resto do mundo, entrar em contacto pelo email: igrejacatolicaortodoxa@gmail.com



Mensagem televisiva do Arcebispo Dom Armando
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homens/443512#sthash.5JTV5p6s.hpvt


Igreja Apostólica Católica Ortodoxa é uma confissão religiosa de raíz Católica Ortodoxa Russa fundada em Portugal no ano de 1990, pelo Arcebispo Dom Armando, para dar aos portugueses de formação Católica Romana descontentes com a sua Igreja, uma possibilidade de conhecer a doutrina Católica Ortodoxa e por ela poder optar. Assim, Dom Armando recebeu das mãos do Arcebispo da Igreja Católica Ortodoxa Americana no Brasil, Dom Milton Cunha, a sucessão Apostólica e a sagrada ordenação Episcopal no Santuário do Menino Jesus de Praga em São Paulo tendo como Bispo acompanhante Dom João de Santo Amaro.
Com esta sagração, recebe a dupla sucessão apostólica Romana e Ortodoxa e assim opta por criar na sua jurisdição o ritual de S. Martinho de Dume ou Bracarense, rito muito antigo e que pela influência de Frei Bartolomeu dos Mártires, Arcebispo de Braga, foi mantido pelo Concilio de Trento como rito venerável. Assim se fundou uma igreja ortodoxa ocidental para os fiéis do ocidente que não podem ser obrigados a celebrar o rito bizantino de São João Crisóstomo, o qual desconhecem e de que que nada percebem. A igreja Católica ortodoxa sempre respeitou a celebração da Santa Missa na língua própria de cada nação e em ritual conhecido, como o que foi criado para os eslavos por S.Cirilo e S. Metódio.
Esta igreja quer-se para todos em Portugal Verdadeira Igreja de Cristo, proclamando a palavra de Jesus sem qualquer alteração como é de tradição desde a antiguidade. A fé e as verdades são sempre novas não precisam de ser alteradas por concílios particulares de Igrejas que só se representam a si próprias e não o todo ecuménico.

Fundamentos CATÓLICOS DA IGREJA

Esta igreja tem os ensinamentos da sua Fé, estão fundados na Fé Católica e Ortodoxa, que estão resumidos no texto inicial e inalterável do Símbolo da Fé (chamado Credo de Nicéia), formulado no século IV pelos dois primeiros Concílios Ecuménicos de Nicéia e Constantinopla, confessando "o Pai, o Filho e o Espírito Santo, Trindade Consubstancial e Indivisível".
  • Crença em "um só Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador dos Céus (mundo real mas invisível e imperceptível aos nossos sentidos, mundo angélico) e da Terra (mundo visível). Esta criação deve ser compreendida no sentido mais forte e mais rico do termo, não como uma organização a partir de elementos catóticos preexistentes mas como Criação pura, do nada da vontade única da Trindade.
  • Crença em "um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Único de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos, gerado, não criado, consubstancial ao Pai (da mesma essência que Ele, logo Deus), por quem tudo foi criado.
  • Crença na Encarnação do Filho de Deus (o Verbo) que por nós homens (Deus fez-se Homem para que o Homem fosse deificado) e para a nossa salvação, desceu dos Céus e encarnou pelo Espírito Santo no seio de Maria, Virgem, e se fez Homem (quer dizer que assumiu, no seu Amor, a totalidade da natureza humana, exceptuando o pecado). As duas naturezas, a divina e a humana subsistem em Cristo "sem confusão nem separação" (segundo o dogma do 4º Concílio Ecuménico de Calcedónia, no século V).
  • Crença na crucifixão, na morte e na ressurreição de Cristo, acontecimentos anunciados nas Sagradas Escrituras pelos Profetas e ocorridos "sob Pôncio Pilatos", momento histórico central da nossa salvação.
  • Crença na "subida aos Céus" do Senhor, na Sua Humanidade glorificada. Sentado à direita do Pai, fonte de tudo para todos, Ele virá dos Céus em Glória (visivelmente,
Todo-Poderoso) para "julgar os vivos e os mortos" (no dia final da História do Mundo).
  • Crença no "Espírito Santo, Senhor e fonte de Vida, que procede do Pai e não do Pai e do Filho, e com o Pai e o Filho recebe a mesma adoração e a mesma glória. Foi Ele que falou pelos profetas (por profetas, a Igreja entende os do Antigo Testamento e igualmente os Padres da Igreja, os Santos inspirados por Deus, os Santos Concílios Ecuménicos, até aos nossos dias).
  • Crença na "Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica". Desde sempre, desde os Apóstolos até hoje, a IGREJA CATÓLICA E ORTODOXA viveu sob a forma "colegial", à imagem e semelhança da Divina Trindade, donde a existência, em perfeita sintonia de Fé, de Igrejas canônicas e administrativas independentes, mas ligadas entre si pela mais estrita observância dogmática, sem nenhum outro Chefe Supremo e Infalível senão o Senhor Jesus Cristo.
  • Nós, como Igreja Católica e Ortodoxa, fiel à Tradição milenar e doutrinal evangélica, não aceitamos uma "Primazia Universal" seja que Bispo for sobre todos os outros.
  • Crença em que só o Senhor é Cabeça da Igreja e o Único Pastor Universal.
  • Crença em um só Baptismo para a remissão dos pecados e espera a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há-de vir".
Destes fundamentos dogmáticos seguem-se algumas formas essenciais de ensinamento e piedade Ortodoxa: a Veneração da Virgem Maria, "toda Santa e toda Pura, obra prima da Criação, representante da humanidade transfigurada e Mãe do Filho de Deus." Para a Igreja Ela está acima dos Querubins e dos Serafins, pois, tendo nascido com pecado original, por sua vontade livre nunca pecou. A Veneração dos Santos, imagens de Deus, chegados pelos seus esforços e pela graça (vontade livre do homem aderente à vontade de Deus) à semelhança divina. A Veneração dos Ícones, "que nos leva, pela contemplação de uma imagem, ao objecto representado." Não se trata de uma representação imitativa, mas de uma de uma "significação". O pintor de Ícones (imagens) não deve inventar (para respeitar a imagem significante tradicional) nem decalcar sobre outros já existentes (para respeitar a liberdade da arte e a sua diversidade).
A veneração dos ícones está ligada à esperança da transfiguração da natureza visível. O Segundo Concílio de Nicéia (sétimo Santo Concílio Ecuménico) em 787, aprovou contra os Iconoclastas(destruidores de imagens) a veneração dos Sagrados Ícones que enraízam a sua existência no mistério da Encarnação, condenando toda a veneração a estátuas que imitassem a natureza visível (os rostos dos Santos) como idolatria.
A SANTA IGREJA APOSTÓLICA CATÓLICA ORTODOXA USA NA SUA LITURGIA O RITO LATINO SUEVO - BRACARENSE ou ROMANO DE S.GREGÓRIO
Existem vários ritos latinos, como por exemplo o rito romano (o mais utilizado), o rito ambrosiano, o rito bracarense, o rito galicano, o rito moçárabe, o rito dos Cartuxos e o Uso Anglicano. Antigamente havia muitos outros ritos litúrgicos ocidentais latinos, que foram substituídos pelo Rito Romano pelas reformas litúrgicas do Concílio de Trento e do Concílio Vaticano II.

      SOMOS A VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA ORTODOXA DA IBÉRIA  ( portugal e espanha)

Porque Somos Católicos Ortodoxos

A Igreja Católica Ortodoxa, professa a Fé Católica, que é a verdadeira doutrina pregada por Nosso Senhor Jesus Cristo, e que foi transmitida pelos Santos Apóstolos aos seus sucessores e aos fiéis, e zelosamente guardada na sua pureza natural pela Santa Ortodoxia através dos séculos.
A doutrina Católica ortodoxa é certa e justa, sem reduções nem acréscimos, baseada nas Sagradas Escrituras, na Tradição Apostólica e nos Sete Concílios Ecuménicos. É essa a doutrina ensinada e pregada pela Santa Igreja Católica Ortodoxa, assim como na Igreja Católica Ortodoxa para glorificar a Deus e salvar as almas, segundo a vontade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Somos Católicos Ortodoxos, porque seguimos a Santa Ortodoxia, a doutrina que observa os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, reverenciados e transmitidos pela Igreja,embora sigamos um Rito Litúrgico Católico Ocidental.
A Igreja Católica Ortodoxa é a sociedade, baseada na fé dos doze Apóstolos, dos fiéis cristãos que obedecem aos pastores canónicos e que vivem unidos pelos elos da Sã Doutrina, das Leis de Deus e da Hierarquia Eclesiástica divinamente instituída, assim como pela prática dos Santos Sacramentos.
A Igreja Católica Ortodoxa, como verdadeira Igreja professa a Doutrina autêntica de Nosso Senhor Jesus Cristo, tal e qual nos foi revelada e ensinada pelos Apóstolos no primeiro século da era cristã, na Terra Santa e nas cidades de Jerusalém, Damasco e Antioquia. Esta sã doutrina obedece aos mandamentos divinos, e procede de acordo com a vida da graça que Cristo Jesus nos legou pela sua morte e edificou pelos Santos Sacramentos da Igreja; acreditamos na vida eterna, observamos os ensinamentos dos Sete Concílios Ecuménicos e persistimos unidos aos Primados, bispos e demais sacerdotes católicos ortodoxos, continuadores em linha recta da obra dos Apóstolos.
A Igreja, reconhece como Chefe Único da Igreja, sem representantes ou embaixadores, Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos dirige, ensina, repreende e eleva. Ela é depositária da Sã Doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo e prossegue em todo o mundo a sua obra de amor e Salvação. Ela ensina as verdades nas quais devemos crer firmemente, os deveres que havemos de cumprir e os meios a aplicar para nos moralizar e santificar.
A Igreja Católica Ortodoxa, como verdadeira Igreja de Fé Católica Ortodoxa, reúne as quatro características que distinguem a Verdadeira Igreja Cristã: É UNA, SANTA CATÓLICA E APOSTÓLICA. Durante vinte séculos, a Igreja Ortodoxa manteve inalteráveis os Santos Sacramentos, as próprias doutrinas e os mesmos Hierarcas que são autênticos e legítimos Sucessores dos Apóstolos.
A designação Ortodoxa procede do facto de ela crer e ensinar correctamente a sã doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo. Conservou-se exemplarmente na doutrina, desde a pregação de Cristo, até aos nossos dias de hoje.
Deus, na sua infinita bondade e misericórdia prometeu à sua Igreja a assistência do Espírito Santo e a sua união com ela até a consumação dos séculos, a fim de não cair no erro nem falhar nos seus ensinamentos.
As fontes de onde se extrai a nossa Fé são: a Sagrada Escritura e a Santa Tradição.
A Sagrada Escritura é a Sã Doutrina de Deus revelada ao género humano por intermédio dos Patriarcas, dos Profetas e dos Apóstolos, e está consignada no Antigo Testamento e no Novo Testamento.
Ao lermos a Sagrada Escritura, as palavras dos profetas e dos apóstolos penetram nos nossos corações como se fossem verdades proferidas pelos próprios lábios desses homens santos, apesar dos séculos decorridos desde a data do registo dessas obras divinas.
O mais antigo meio de divulgação da Revelação Divina foi a Santa Tradição. Desde os tempos do primeiro homem, Adão, até Moisés, não havia nenhuma Sagrada Escritura. Nosso Senhor Jesus Cristo, o próprio Salvador, transmitiu aos Apóstolos os seus divinos ensinamentos através de sermões e parábolas, e não por meio de livros. Assim, no começo, procederam os Santos Apóstolos que divulgaram, oralmente, as Verdades Divinas, edificando deste modo as bases da Santa Igreja Católica Ortodoxa. A razão do registo da Sagrada Escritura foi para conservar, de maneira precisa e inalterável, a Revelação Divina.
A Santa Tradição Apostólica é o conjunto de verdades reveladas por Deus, mas não consignadas na Sagrada Escritura; são transmitidas oralmente de geração em geração. Hoje, encontramo-la divulgada, por escrito ou por símbolos, nos concílios, liturgias, costumes, monumentos, pinturas, leis eclesiásticas, bem como através de sentenças e epístolas ensinadas pelos Santos Padres da Igreja.
Os fiéis da Igreja Católica Ortodoxa  são verdadeiros CATÓLICOS  porque crêem exactamente no que os Apóstolos ensinaram e nas verdades que a Santa Ortodoxia ensina e que se encontram contidas no Credo Niceno-Constantinopolitano, onde se afirma:
Creio em um só Deus, Pai Omnipotente, Criador do Céu e da Terra, de tudo o que é visível e invisível; E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos dos séculos. Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado e não criado, consubstancial ao Pai, por quem foram feitas todas as coisas; que desceu dos Céus por causa de nós homens, e para nossa salvação; e encarnou pelo Espírito Santo, na Virgem Maria e se fez homem. E foi crucificado por nossa causa, sob o poder e Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E subiu aos Céus e sentou-se á direita do pai. E novamente virá com glória, para julgar os vivos e os mortos e cujo Reino não terá fim. E no Espírito Santo, Senhor Vivificante, que do Pai procede e que é com o pai e o filho adorado e glorificado, e que falou pelos Profetas; e em Uma Igreja, Santa, Católica e Apostólica; confesso, também, um só Baptismo para a remissão dos pecados; e espero a ressurreição dos mortos; e a vida do século futuro. 
Amén.

IGREJA APOSTÓLICA CATÓLICA  ORTODOXA
Rito Romano de S.Gregório

SEDE:

SEMINÁRIO KARISMA 

SANTUÁRIO/CAPELA VIRGEM DAS LÁGRIMAS
SANTAS MISSAS Y ORAÇÃO COM SANTA UNÇÃO 
 DOM. pelas 16 H
Rua Carlos Marques,29 A - Póvoa de Santa Iria

Lisboa

Tel:(351) 218.880.039 ou 962.684.413



ARCEBISPO PRIMAZ
DOM GABRIEL II Com seu clero na Igreja Virgem das Lágrimas



CLERO da DIOCESE DE LISBOA

ARCEBISPO PRIMAZ GABRIEL II da IBÉRIA
BISPO AUXILIAR DO TRONO PRIMACIAL: DANIEL
Arquidiocese de Florença
Arcebispo Dom Evaristus
MONSENHOR: GAMEZ
MONSENHOR: LUCIANI
PADRE: LUIZ
PADRE: MIGUEL
PADRE: ANÍBAL
PADRE:ISIDRO
PADRE:MANUEL
PADRE PAULO GANT
PADRE AMADOR
OBLATAS DA ORDEM DE SÃO BASÍLIO O GRANDE: ISABEL; EUGÉNIA;CONCEIÇÃO;MARIA;
OBLATOS DA ORDEM DE SÃO BASÍLIO O GRANDE: ANDRÉ; ANTÓNIO; ALEXANDRE;


























quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O QUE É A IGREJA CATÓLICA ORTODOXA



Chama-se Igreja Católica Ortodoxa o grupo de Igrejas orientais que aceitam somente os primeiros sete Concílios Ecumênicos.
No século III Constantino I, primeiro Imperador de Roma a aceitar o cristianismo como religião oficial do Império Romano, reuniu no ano 325 na cidade de Niceia o primeiro concílio ecuménico, que ficou conhecido como Primeiro Concílio de Niceia, onde supostamente se definiu a Divindade de Jesus Cristo.
A Igreja Cristã era, naquela altura, dividida em cinco patriarcados tradicionais, apostólicos:
Ainda foram feitos mais seis concílios antes do cisma ente as Igrejas Ortodoxas e a Igreja Católica. São eles:

Doutrina

Igreja Ortodoxa crê na Trindade, na natureza humana e divina de Jesus Cristo, que veio para aperfeicionar o ser humano. "Deus tornou-se homem, para que o homem torne-se Deus". Pecado não é visto como violar uma lista de regras, mas o estado não atingir o objetivo de aproximação de Deus, assim não crê que o pecado original transmitiu a culpa de Adão para seus descendentes, mas somente as consequências. A salvação é vista como um processo, como uma cura.
Maria nasceu sob a égide do pecado original (conforme a concepção ortodoxa e não a ocidental), mas viveu uma vida santa. Ela é considerada a Theotokos, aquela que portou Deus em si, rejeitando a tradução latina de "Mater Dei" preferindo "Deipara" ou "Dei genetrix" que são mais acurados.
A divina liturgia é solene e bela, possui um papel importante. Segue os ritos bizantino, antioqueno, alexandrino e o antigo rito de Jerusalém em algumas ocasiões especiais.i
A Igreja Católica Ortodoxa é governada tendo Jesus Cristo como o supremo primaz, que actua através do Espírito Santo através do conceito de "sobornost".
Igreja Ortodoxa (do grego όρθος, reto, e δόξα, doutrina), também conhecida como Igreja Católica Ortodoxa Grega ou Igreja Cristã Ortodoxa,é uma das principais Igrejas cristãs da atualidade com aproximadamente dois mil anos, contando como Igreja Primitiva, e aproximadamente mil anos, contando a partir do cisma, surgindo junto com a Igreja Católica Apostólica Romana. A Igreja Católica Ortodoxa vê a si mesma como a verdadeira igreja instituída por Jesus Cristo, e a seus líderes, sucessores dos apóstolos. Em que pesem diferenças teológicas, organizativas e de espiritualidade não desprezáveis, no todo sua doutrina é semelhante à da Igreja Romana; preserva os sete sacramentos, o respeito a ícones e o uso de vestes litúrgicas nos seus cultos (denominados de divina liturgia). Seus fiéis são chamados de Católicos ortodoxos.
A Igreja Católica Apostólica Ortodoxa e a Igreja Católica Apostólica Romana separaram-se no século XI. Por essa razão os ortodoxos não reconhecem a autoridade do Papa, não aceitam os dogmas proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como o da Imaculada Conceição e o da infalibilidade papal, e não consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs.
Até o século XI, católicos romanos e ortodoxos têm uma história comum, que começa com a instituição da Igreja por Jesus Cristo e sua difusão pelos apóstolos. O Primeiro Concílio de Niceia, em 325, estabeleceu a Pentarquia, em que a Igreja foi organizada sob cinco patriarcas: os bispos de Jerusalém,AntioquiaAlexandriaConstantinopla e Roma, sendo o Bispo de Roma considerado o primus (primeiro) entre os patriarcas, embora muitos interpretem esse título como o primus inter pares (primeiro entre iguais). Porém, quando a residência do imperador romano e do senado foi transferida para Constantinopla (em 330 d.C), o Bispo de Roma perdeu influência em favor do Bispo de Constantinopla em relação às igrejas orientais. Ainda assim Roma continuou tendo uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro.[3]
Uma série de dificuldades complexas ocasionou um progressivo distanciamento entre Roma e os demais patriarcados. Primeiro veio a quebra da unidade política. Com a divisão do Império Romano (em 395), a queda do Império Romano do Ocidente (em 476) e o fracasso da tentativa de Justiniano I de reunificar o império (a partir de 535), Oriente e Ocidente deixaram de estar sob o mesmo governo. Mais tarde, com a ascensão doIslã, as trocas econômicas e os contatos por via marítima entre o [Império Bizantino]], de [língua grega]], e o Ocidente, de língua latina, se tornaram mais difíceis, e a unidade cultural entre os dois mundos deixou paulatinamente de existir. No século VIII, Roma colocou-se sob a proteção do Império Carolíngio. Criou-se assim uma situação em que as Igrejas em Roma e em Constantinopla estavam no seio de dois impérios distintos, fortes e autossuficientes, cada qual com sua própria tradição e cultura.
Essa situação ensejou uma escalada de divergências doutrinárias entre Oriente e Ocidente (em particular a inclusão no Credo Niceno-Constantinopolitano, pelo Ocidente, da cláusula filioque, considerada herética pelos ortodoxos) e a adoção gradativa de rituais diferentes. Ao mesmo tempo, acentuou-se a pretensão, por parte de Roma, de exercer uma autoridade inconteste sobre todo o mundo cristão, enquanto que Constantinopla aceitava somente que Roma tivesse uma posição de honra. Tais disputas levaram à ruptura, em 1054, que dividiu a Igreja entre a Igreja Católica Romana no Ocidente e a Igreja Católica Ortodoxa no Leste (GréciaRússia e muitas das terras eslavas, AnatóliaSíriaEgipto, etc.). A esta divisão a historiografia latina chama Cisma do Oriente, e a oriental e anglo-saxônica, Grande Cisma.
A Igreja Ortodoxa é formada por diversas jurisdições eclesiásticas (como por exemplo a Igreja Ortodoxa GregaIgreja Ortodoxa Russa) que professam a mesma fé e, com algumas variantes culturais, praticam basicamente os mesmos ritos. O chefe espiritual das Igrejas Ortodoxas é o Patriarca de Constantinopla, embora este seja um título mais honorífico, uma vez que os patriarcas de cada uma dessas igrejas são independentes. A maior parte das Igrejas ortodoxas, todas elas em comunhão umas com as outras, usam o rito bizantino.
Para os ortodoxos, o chefe único da Igreja, e sem intermediários, representantes ou legatários, é o próprio Jesus Cristo. A autoridade suprema na Igreja Ortodoxa é o Santo Sínodo Ecumênico, que se compõe de todos os patriarcas chefes das igrejas autocéfalas e os arcebispos-primazes das igrejas autônomas, que se reúnem por chamada do Patriarca Ecumênico de Constantinopla.
A autoridade suprema regional em todos os patriarcados autocéfalos e igrejas ortodoxas autônomas é da competência do Santo Sínodo Local. Uma igreja autocéfala possui o direito a resolver todos os seus problemas internos em base a sua própria autoridade, tendo também o direito a remover seus próprios bispos, incluindo o próprio patriarcaarcebispo ou metropolita que presida esta Igreja.
A Igreja Católica Ortodoxa reconhece sete Concílios EcumênicosNiceiaConstantinoplaÉfesoCalcedôniaConstantinopla IIConstantinopla III e Niceia II.
Comunicado sobre o ressurgimento da violência que  alastra por todo o Mundo

O Patriarcado Ecumenico expressa profunda preocupação com o recrudescimento da violência que atualmente se espalha por todo o mundo. Da América para a África toda a Europa e na Ásia, continentes são confrontados com o fenómeno da intolerância que não só prejudica a estabilidade e a paz mundial, mas também constitui uma negação da dignidade humana. Assassinatos raciais, genocídio, limpeza étnica, anti-semitismo, a destruição de locais de culto, etc constituem actos bárbaros que devem ser denunciadas publicamente, especialmente quando eles são mascarados com o véu da religião em esforço para os justificar. 

O Patriarcado Ecumênico está particularmente preocupado com as situações no Oriente Médio, assim como na Nigéria e Sudão. Confrontos entre cristãos e muçulmanos nestas partes do mundo devem ser superados e promover o amor ao próximo como a expressão pacífica do laço que une todos os seres humanos. Além disso, o Patriarcado Ecumenico está profundamente preocupado com o futuro do povo da Síria, bem como com o futuro do cristianismo no país. Por isso, estamos convidando todas as partes envolvidas neste conflito para que deponham as armas, especialmente tendo em conta a urgência da situação humanitária. 

A solução para esses conflitos exige diálogo acima de tudo. Diálogo constitui mais do que meramente uma melhor compreensão ou tolerância das nossas diferenças, de fato, o diálogo é a essência da reconciliação e da transformação. Portanto, os líderes religiosos devem trabalhar juntos, através do diálogo, para afirmar a paz de Deus no mundo. Nós, como líderes religiosos, temos a obrigação moral de resistir a guerras e promover a paz como uma necessidade vital e fundamental para toda a humanidade. Religião não pode e nunca deve ser uma base para a guerra e conflito, nem deve ser usado como um instrumento do fundamentalismo e do fanatismo por motivos puramente políticos e afins. Com grande determinação, temos repetidamente enfatizado que qualquer crime em nome da religião é um crime contra a religião. A este respeito, o diálogo é a única esperança de alcançar a paz. 

Finalmente, Sua Santidade o Patriarca Ecumênico Bartolomeu e o Patriarcado Ecumênico expressam sua solidariedade e compaixão para com todas as comunidades afetadas pela violência, dirigindo um apelo fervoroso a todas as Igrejas Ortodoxas Autocéfalas, todas as Igrejas cristãs e comunidades religiosas, assim como organizações internacionais e estados, bem como todas as pessoas de boa vontade, a contribuirem para o triunfo da paz sobre a guerra e o ódio. 

Patriarcado Ecumênico, 14 de agosto de 2012 


SANTA IGREJA MATRIZ
  MISSAS E OUTROS ACTOS LITÚRGICOS

Santuário/Capela Virgem das Lágrimas e Nossa Senhora Aparecida 
Rua Carlos Marques, 29A-Póvoa de Santa Iria -Lisboa (traseiras do cemitério antigo) 

Tel: 218880039 ou 962.684.413Residencia Primacial de Portugal y Espanha

COMO ENTRAR NO CLERO DESTA SANTA IGREJA

Todos os interessados em entrar no sacerdócio nesta Santa Igreja
ou pedir a sua Incardinação sob o Pálio do Arcebispo Primaz. Em Portugal ou no resto do mundo, entrar em contacto pelo email: igrejacatolicaortodoxa@gmail.com

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus



Na Ilha

dos Leprosos

Bispo Alexandre Mileant
Traduzido pelo by Natalia Martynenko


"Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus" (Mat. 5:8).



A escola da nossa paróquia aceita crianças que não pertencem a religião ortodoxa, contanto que aprendam as rezas e o catecismo junto com as outras crianças da escola. Há alguns anos atrás, a mãe de um dos alunos me telefonou e, muito zangada, me disse que iria tirar sua filha da escola porque ela achava que nós estavamos distorcendo a fé Cristã. Para suportar seu argumento, ela se referiu ao fato de que nós estavamos ensinando as crianças uma oração em que se encontram as palavras: "e nos purifique de cada impureza" (oração "Reino dos Céus"). "Somos todos Cristãos," disse a mulher, "e portanto somos santos e puros. Não vejo razão alguma para instigar nas crianças sentimentos melancólicos de propensão ao pecado e penitência"! Foi aí deduzido que esta mulher pertencia a uma seita.
Lamentavelmente, este conceito ingênuo de impecabilidade e santidade , como também, a incapacidade de compreender a real essência do Cristianismo, tem caracterizado a religião Protestante desde os tempos de Lutero (começo do século XVI). Um notável teólogo protestante, resumiu o conhecimento protestante do Cristianismo como o seguinte: "A absolvição de um pecador é um completo ato de Deus. Quando um dos seus seguidores é absolvido, todos os seus pecados, passados, presentes e futuros serão perdoados. No momento em que Deus pronuncia sua absolvição, todos os seus pecados são perdoados" (frase do livro de William G. T. Shed, chamado Teologia Dogmática, Grand Rapids: Zondervan 1888).
Aparentemente, ter fé em Jesus Cristo automaticamente assegura ao homem, que ele não peca, ou seja, ele se abstém da culpa dos seus pecados. Tal opinião, não é somente radical e errônea, como também muito prejudicial, porque destitui o homem do poderoso significado da regeneração, na qual o nosso Senhor Jesus Cristo guiou aos seus seguidores, para assim se alcançar a purificação espiritual e a santificação.
Em primeiro lugar, a doença espiritual é bem diferente da doença física, porque a doença espiritual é inseparável do nosso próprio ego, da vontade própria, do seu subconsciente, das suas experiências, hábitos e preferências. Quando o Senhor Jesus Cristo curou pessoas que estavam sofrendo de diferentes doenças físicas, Ele o fêz instantâneamente, para que elas se livrassem de suas enfermidades de uma vez por todas, sem requererem mais cuidado algum. Enquanto que a cura espiritual, que é representada pela regeneração da alma danificada pelo pecado, é um processo mais lento e mais complexo, no qual a própria pessoa precisa participar ativamente de sua própria cura. Isto acontece porque o pecado se enraizou tão profundamente em nossa natureza humana, que praticamente se "entrelaçou" com ela.
Se queremos realmente procurar exemplos da fé Cristã, devemos voltar-se a Igreja dos primeiros Cristãos. Quando lemos o livro do Novo Testamento, o que nos chama a atenção, é o fato de que apesar das muitas graças e dos muitos exemplos de elevada santidade que aconteceram aos Cristãos, nota-se também outros exemplos de natureza contrária. Como exemplo, podemos citar que poucas semanas após a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e a formação da primeira comunidade Cristã em Jerusalém, se nota o aparecimento do favoritismo e injustiça entre os fiéis ao que se refere a distribuição de ajuda (Ato 6:1). O Apóstolo São Paulo, critica os Cristãos por demonstrarem inveja, vaidade, orgulho, controvérsia e de possuir um espírito litigioso (1 Cor. 3:1-4; 1 Cor. 4:8; e 1 Cor. 6:1-9). Ele os censura também, por terem tolerado e aceitado entre eles mesmos, um incestuoso que abusa da mulher do seu próprio pai (1 Cor. 5:1-7). Além do mas, ele os invoca a evitar os pecados da impureza (1 Cor. 6:15-19), e os adverte a não se inchar de orgulho por conta dos talentos da língua (1 Cor. 12-14). Ele acusa os Cristãos da Galácia de "se morderem e se devorarem" uns aos outros (Gal. 5:15). Os Apóstolos tiveram que advertir aos Cristãos que parassem com a embriaguez e o excesso aos prazeres nos banquetes e festas, (q.v., epístolas (2 Ped. 2:13 e 1 Cor. 11:17-32). São Paulo repreende aos Cristãos por comerem carne sacrificada a ídolos ofendendo assim, a outros Cristãos (1 Cor. 8). Ele também menciona a deslealdade entre irmãos. Em cartas às igrejas da Asia Menor que podem ser lidas no começo do livro Apocalipse, há criticismo de: indiferença, arrogância e orgulho. Em outras palavras, haviam Cristãos com um grau espiritual bem elevado convivendo com outros Cristãos já moralmente degenerados, como o ordinário pagão o é, porque se tornaram negligentes após o batismo e foram dominados por suas antigas paixões.
Nossa condição humana, pode ser comparada a uma vida numa ilha de leprosos, onde os habitantes se encontram em diferentes estágios de recuperação. O Sacramento do Batismo "lava" a lepra dos pecadores e induz o homem a um grande poder espiritual. As cicatrizes do pecado, no entanto, não desaparecem logo, uma certa predisposição ao pecado permanece. Existem muitos fatores que ameaçam o homem e lhe dão a oportunidade de pecar como: tentações externas, morar em um ambiente desfavorável, seus próprios hábitos pecadores e fraquezas, imaturidade espiritual, materialismo, inconstância e fragilidade. Se a pessoa não lutar contra os pecados, por menores que sejam, e por sua fraqueza e não os purificar através da penitência, eles podem se tornar com o tempo, um pêso moral, o qual, pesará muito na consciência de um Cristão, podendo também, levá-lo a destituição espiritual (1 Tim. 1:19).
Uma triste realidade em nossas vidas, é a de que até mesmo os pequenos pecados que cometemos são inevitáveis, como o pó que se encontra no ar que respiramos. Assim como é necessário lavar-se todos os dias e limpar os seus aposentos, é necessário também, se arrepender constantemente de seus pecados diários. Agora eu pergunto: quem é que se consideraria o mais santo e mais perfeito do que os Apóstolos de Cristo? Pois saibam que nem mesmo eles se consideravam incapazes de pecar. "Porque todos nós pecamos em muitas coisas," escreveu São Tiago (Tia. 3:2). "Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós... se dissermos que não temos pecados nós mesmos nos enganamos, e não há verdade em nós. Porém, se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda a iniquidade, "escreveu o Apóstolo São João (1 João 1:10, 8-9). O Apóstolo São Paulo se encontra penosamente ciente de sua própria indignidade dizendo: "Jesus Cristo veio a este mundo salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro" (Tim. 1:15). Nota-se que ele não diz "eu era," mas sim "eu sou" ; evidentemente porque ele continuou se arrependendo por ter perseguido aos fiéis. Dizem que os olhos do Apóstolo Pedro estavam sempre avermelhados porque, quando ele ouvia o galo cantar de madrugada, se levantava e lembrava de sua rejeição a Cristo, começando a lacrimejar novamente.
O Apóstolo São João, ensina aos Cristãos como prestar atenção ao seu estado espiritual com as seguintes palavras: "Filhinhos meus, eu vos escrevo estas coisas para que não pequeis. Mas, se algum pecar, temos um advogado junto do Pai, Jesus Cristo justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados; e não sómente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo... Porém, se nós andamos na luz como ele mesmo também está na luz, temos comunhão recíproca, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado... E todo o que tem esta esperança nele santifica-se a si mesmo, assim como também ele é santo" (1 João 2:1-2; 1:7; e 3:3). São Paulo escreve algo similar como o seguinte: "Tendo, pois, estas promessas, meus caríssimos, purifiquemo-nos de toda a imundice da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus" (2 Cor. 7:1; e cf. Heb. 9:13-14). Nestas passagens, se nota claramente que os Apóstolos não estão convocando pagãos ao arrependimento mas sim aos Cristãos, como também, as palavras que eles usam: "purifica" e "purifiquemo-nos," sugerem que a pureza moral tem as suas graduações, assim como para a propensão ao pecado. Pela mesma razão, uma outra escritura nos diz: "Aquele que prejudica, prejudique ainda; e aquele que é impuro, continue na impureza; e aquele que é justo, justifique-se mais, e aquele que é santo, santifique-se mais" (Apo. 22:11).
Portanto, a irrepreensão moral deve ser considerada como uma meta e um ideal, e não uma condição já adquirida. No Evangelho se encontram as parábolas da embarcação no mar e a do trigo e a cizânia, e o que elas nos querem dizer é que a Igreja não é composta sómente de santos, mas inclui também, pessoas de vários níveis espirituais, incluindo os pecadores. Em seguida, citamos o que o Apóstolo São Paulo nos tem a dizer sôbre a Igreja: "Ora numa grande casa não há sómente vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; e uns para usos honrosos, outros, porém, para usos vis" (2 Tim. 2:20). Ao que se refere ao futuro Reino dos Céus, foi dito que: "Não entrará nela coisa alguma contaminada, ou quem cometa abominação ou mentira, mas sómente aqueles que estão inscritos no livro da vida do cordeiro" (Apo. 21:27).
A origem dos nossos problemas espirituais, é a de que nós nascemos com uma natureza humana já danificada pelo pecado. Por exemplo: O que poderia ser mais puro e mais inocente do que uma criança? Eu diria que mesmo vivendo nas mais favoráveis condições de uma vida familiar, as crianças, as vezes, são teimosas, cruéis e desonestas; e elas são capazes de serem falsas, contam mentiras, batem em outras crianças e ou, por maldade, quebram um brinquedo de outra criança. Os pais geralmente interpretam isto como travessuras infantis. Mas, na verdade, o que os pais precisam entender é que, se eles não ensinarem aos seus filhos como lutar contra estas más tendências, elas se tornarão costumeiras e com o tempo as crianças se tornarão rebeldes. É por isto que a Igreja requer que as crianças comecem a confessar a partir dos sete anos.
Quando os membros da denominação Protestante se consideram santos e sem pecados simplesmente porque acreditam em Jesus Cristo, estão causando um grande dano espiritual a eles mesmos, e privando-se das graças que o Senhor nos deu para a nossa regeneração espiritual. Entre elas podemos citar: o freqüente e cuidadoso exame de nossa consciência, arrependimento constante, confissão dos pecados perante a um Padre e receber o corpo e o sangue de Cristo na comunhão.
Suponhamos que você acredita realmente em Cristo e que você tenta viver uma vida Cristã. Você não matou ninguém, não cometeu o adultério, não robou, e nunca bebeu em demasia, ou seja, você vive a sua vida com moderação e se empenha duramente. O que você pensa que isto significa, que você é impecável? E os pensamentos e sentimentos impuros que surgem em nós involuntariamente? E a conversa fiada, o elogio de si próprio, a inveja e o ódio no coração? E a indiferença á verdade e aceitação de falsos ensinamentos como os pecados que todos os Protestantes também cometem? E o amor próprio que sentimos, a vaidade, o sentimento de superioridade perante aos outros, o orgulho, a desconfiança, falar maliciosamente sôbre a infelicidade dos outros, ser covarde, desesperar-se, criticar aos outros, o desinteresse espiritual, a preguiça, a perca de tempo, a hipocrisia e o olhar sensual? E de quando se apegamos a coisas mundanas, sonhamos em ficar ricos ou a descompaixão e indiferença aos sofrimentos dos outros? Existe realmente alguem que pode analisar cuidadosamente a sua vida, ou mesmo um só dia, e declarar que esta pessoa é completamente impecável e até mesmo santa? Se você respondeu não isto significa que está pessoa é impura (c.f. Mat. 15:18-20), e que deve então se arrepender e pedir ajuda a Deus para purificar a sua vida.
São paradoxos aqueles que são verdadeiramente íntegros. Estamos falando de pessoas como: São Serafim de Sarov, Sento Ambrósio de Optina, São João de Kronstadt, Arcebispo João de Shangai, entre outros, sempre se arrependeram com sincera penitência de seus pecados e imperfeições, enquanto que, temos alguns dos Cristãos contemporâneos com o seu próprio estilo, que evitam qualquer tipo de empenho espiritual e andam por aí com a cabeça erguida e olham para o restante de nós, pecadores, com desprezo. Foi para este tipo de pessoa, aquelas que se consideram "santas," que o Senhor lhes disse: "Conheço as tuas obras, que não és nem frio nem quente; oxalá foras frio ou quente; mas, porque és morno, e nem frio nem quente; começar-te-ei a vomitar de minha boca, porque dizes: Sou rico e cheio de bens, de nada tenho falta; e não sabes que és um infeliz e miserável, e pobre, e cego e nú. Aconselho-te, que me compres ouro provado no fogo, para te fazeres rico, e te vestires de roupas brancas, e não se descubra a vergonha da tua nudez" (Apo. 3:15-18).
Uma das piores coisas sôbre o Protestantismo, é a de que o padrão moral rebaixou-se drasticamente. É fácil de se compreender que as pessoas podem ter diferentes idéias sôbre limpeza. Um "desleixado," por exemplo, estará feliz enquanto não tiver nenhuma comida estragando em sua casa e os lençóis do seu quarto não estiverem grudados de sujeira, enquanto que, o tipo "excêntrico" sofre muito quando vê algo em desordem.
Deus não quer que a gente viva de uma maneira desleixada. Ele deseja que cada um de nós se esforce com muita seriedade para atingirmos a perfeição espiritual. "Vós sereis santos, porque eu sou santo" (Lev. 11:45). Nota-se que a bem-aventurança que se refere a pureza do coração (Mat. 5:8), se encontra em sétimo lugar entre as outras, e esta é precedida por declarações de humildade (o pobre de espírito), arrependimento (os que choram), os mansos (que sabem esperar), ou seja, um árduo esforço para se manter a dignidade, incluindo o jejum e a clemência. Em outras palavras, a pureza do coração é alcançada através de um esforço intenso e, portanto, se diz: "Abençoados são os que tem pureza no coração; pois estes encontrarão à Deus."

Uma triste consequência do nosso danificado estado pecador é o radical conflito que existe entre as aspirações nobres do nosso espírito e os desejos desordenados de nossa carne. A questão dessa divisão interna é tão importante que as Sagradas Escrituras ressaltam muitos aspectos sôbre isto e nos compelem assim, a viver uma verdadeira vida espiritual. Citaremos a seguir, as passagens mais marcantes:
"Andai segundo o Espírito, e não satisfareis os desejos da carne. Porque a carne tem desejos contrários ao espírito, e o espírito, desejos contrários à carne; porque estas coisas são contrárias entre si, para que não façais tudo aquilo que quereis" (Gal. 5:16-17).
"Ora a prudência da carne é morte, e a prudência do espírito é vida e paz. Porque a sabedoria da carne é inimiga de Deus, pois não está sujeita à lei de Deus, nem mesmo pode estar... Portanto, irmãos, não somos devedores à carne, para que vivamos segundo a carne. Porque se viverdes segundo a carne, morrereis; mas se, pelo espírito, fizerdes morrer as obras da carne, vivereis" (Rom. 8:6-7, 12-13).
"Ninguém, quando é tentado, diga que é tentado por Deus; porque Deus não é tentador de coisas más; e ele não tenta ninguém. Mas cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia. Depois a concupiscência; quando concebeu, dá à luz o pecado; e o pecado, quando tiver sido consumado, gera a morte" (Tia. 1:13-15).
"Tendo pois, Cristo sofrido por nós na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; aquele que sofreu na carne, deixou de pecar, para viver durante o tempo que lhe resta passar na carne, não segundo as paixões do homem, mas segundo a vontade de Deus" (1 Ped. 4:1-2).
Muitas vezes, este conflito contra a tentação pode se tornar bem intenso, requerendo de nós um esforço espiritual ainda maior. São Paulo escreveu aos cristãos que estavam com o espírito enfraquecido, o seguinte: "Pois ainda resististes até derramar o sangue, combatendo contra o pecado" (Heb. 12:4).

E para adicionar aos ensinamentos dos Apóstolos que mencionamos acima, São João de Kronstadt nos diz: "Mantenha firmemente em sua mente que você é uma pessoa composta de duas partes: a primeira é corporal, de certa idade e instigada por paixões. Esta parte você deve dominar, não se entregando as suas insistentes demandas pecadoras. A segunda parte é a espiritual, nova, procura Cristo, vive em Cristo, e encontra Nele a sua própria vida e a tranquilidade."
Para escapar do domínio dos desejos desordenados do pecado-amante da carne, o Cristão precisa sempre lutar contra as tentações e não deixar que os pecados se acumulem em sua consciência. O Santo Serafim de Sarov nos ensina o seguinte:

"Ele que será salvo precisa sempre ter um coração arrependido e inclinado a penitência. *O meu sacrifício, ó Deus, é um espírito contrito, não desprezarás ó Deus, um coração contrito e humilhado* (Sal. 50:19). Com tal espírito de arrependimento, o homem pode prontamente e sem dano algum, evitar as ciladas astutas do demônio, que tem como finalidade transtornar o espírito do homem semeando suas pragas por meio destes transtornos... por toda nossa vida nós subestimamos a grandiosidade de Deus, caindo nos caminhos do pecado; portanto, devemos sempre pedir ao Senhor humildemente pela remissão de nossos pecados"

Seria tolo e destrutivo, nos enganar-mos com a idéia de que não somos piores do que outras pessoas, e de que Deus nos ama e portanto tudo estará bem. Isto não é verdade: o pecado é uma séria doença moral. No Sacramento do Batismo, o Senhor "lava" a nossa lepra espiritual e nos infunde com uma nova energia espiritual. Ainda assim, as cicatrizes de nossa doença anterior permanecem conosco, assim como, o perigo de uma recaída, por se estar convivendo com o restante dos "leprosos."
A Igreja nos oferece armas poderosas para se prevenir do pecado e lutar contra ele. O jejum, o asceticismo, a penitência e a confissão podem soar como muitas obrigações, especialmente para a pessoa que é heterodoxa e que procura no Cristianismo só as coisas alegres e fáceis de se obter. É preciso entender que a perfeição espiritual, a dignidade, a santidade, a proximidade à Deus, a meditação à Deus, o Reino dos Céus e a ventura eterna, são todos os aspectos de uma só qualidade, a qual ocupa um lugar central entre eles. E a pureza do coração, é adquirida através da constante batalha contra as suas próprias imperfeições. É aqui que descobrimos uma clara lei: quanto mais puro o cristal, mais luz ele propaga; quanto mais polido o diamante, melhor brilhará.
Assim sendo, se desejamos obter todas as graças que estão prometidas à nós, precisamos examinar cuidadosamente o nosso estado espiritual e arrepender-nos sinceramente, até mesmo dos menores pecados que cometemos. O caminho é estreito, e as vezes abrupto, mas na verdade, não existe outra maneira!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

BEATISSIMO ARZOBISPO PRIMADO DA IBERIA



EXPLICAÇÃO SOBRE O EXORCISMO
Nas culturas egípcia, babilônica, assíria e judaica, atribuíam-se certas doenças e calamidades naturais à acção dos demônios. Para afastá-los, recorria-se a algum esconjuro ou exorcismo. A cultura ocidental recebeu essas idéias através da Bíblia e do cristianismo primitivo. No cristianismo, exorcismo (do grego exorkismós, "acto de fazer jurar", pelo latim exorcismu) é a cerimônia que visa esconjurar os espíritos maus, forçando-os a deixar os corpos possessos ou dominar sua influência sobre pessoas, objetos, situações ou lugares. Quando objetiva a expulsão de demônios, chama-se Exorcismo Solene e deve fazer-se de acordo com fórmulas consagradas, que incluem aspersão de água benta, imposição das mãos, conjurações, sinais da cruz, recitação de orações, salmos, cânticos, etc. Além disso, o ritual católico do exorcismo pode ser executado por sacerdotes somente quando são expressamente autorizados por bispos.
Possessões: Possessão é o estado ou condição em que o corpo e (ou) a mente de um indivíduo são supostamente possuídos ou dominados por uma entidade (um ser, força, ou demónio) que lhes é externa, ou que não se manifesta habitualmente nas atividades da vida diária. A possessão, considerada como experiência de natureza psicológica e social, pode ser verificada individual ou coletivamente, e ter caráter inesperado, ou estar submetida a algum tipo de controle ritual; em diversas sociedades e culturas, figura como episódio ou experiência central da vida religiosa. Podemos dividir, genericamente, as formas de possessão em quatro categorias.
 Encosto O espírito fica próximo à pessoa, mas a influência é pequena. Neste caso, banhos de água benta e sal exorcizado ou orações como o Pai-Nosso ou o Credo, afastam este espírito inferior. Geralmente estes espíritos  pertencem à família do possuído.
 Espírito opressivo O espírito tem a capacidade de "vampirizar" a energia do indivíduo. Os efeitos são sentidos como um cansaço ou vontade de chorar que podem cessar de um momento para outro. Indica-se neste caso, EXORCISMO e depois que se utilize um saquinho que contenha medalhas de santos bentos, sempre junto ao corpo para neutralizar a presença deste espírito. Também os banho de água benta com sal exorcizado, são benéficos neste caso. A leitura do salmo 23 é o mais indicado contra o espírito opressivo.
Obsessão O espírito consegue ficar de maneira tão dominante no corpo do indivíduo que pode até mesmo mudar o modo de falar e fazer coisas que normalmente não faria no dia-a-dia. Chega até mesmo a não reconhecer parentes e pessoas próximas de seu convívio.
Possessão demoníaca Neste caso, o espírito toma o corpo da pessoa, fazendo com que ocorram até fenômenos de "poltergeist" (conjunto de fenômenos produzidos espontaneamente, que consiste em ruídos e deslocamento de objetos, podendo ter duração indeterminada).
Exorcismos na Bíblia O Antigo Testamento, embora reconheça a atuação do demônio a partir da tentação e da queda de Adão no paraíso, praticamente não alude a uma acção maléfica direta do diabo sobre os homens. Foi no judaísmo antigo que se atribuíram ao demônio intervenções muito concretas na vida cotidiana. O Livro de Tobias (século II a.C.), de influência assíria, narra um exorcismo praticado mediante a oração e utilização das vísceras de um peixe. No Novo Testamento, que não apresenta modificações essenciais no que se refere ao exorcismo, o Evangelho de Marcos é o que insiste de maneira mais realista nos exorcismos praticados por Jesus e por seus discípulos. Em certos casos, trata-se de expulsar o demônio do corpo de possessos ou lunáticos. Em outros, da cura de enfermidades atribuídas à acção do demônio. Os evangelistas se servem dessas vigorosas ilustrações para demonstrar a vitória de Jesus sobre Satanás e também para mostrar como seu povo se libertou do pecado. "Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso" (João - 12:31). Esses milagres seriam um sinal da instauração do reino de Deus. "Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós" (Mt - 12:28). Exorcismos na história da Igreja As curas e os exorcismos foram comuns na igreja primitiva. Com o reconhecimento oficial da Igreja sob o imperador Constantino, os exorcismos carismáticos, realizados informalmente por qualquer cristão, deram lugar à institucionalização da função do exorcista. O Rituale Romanum reuniu mais tarde, diversos ritos de exorcismos para situações variadas. Também as igrejas reformadas estabeleceram tais ritos. A Igreja Católica, como também algumas denominações protestantes, admite os exorcismos ordinários, contidos no rito do batismo, como símbolo da libertação do pecado e do poder do demônio.
 Pratica-se o exorcismo ordinário na bênção da água batismal e na sagração dos santos óleos. Os exorcismos solenes, que têm por objetivo expulsar o demônio do corpo de um possuído, são práticas raríssimas e só confiadas, mediante permissão episcopal, a sacerdotes muito experientes. O exorcismo católico inicia-se com a expressão latina "Adjure te, spiritus nequissime, per Deum omnipotentem" (eu te ordeno, espírito maligno, pelo Deus Todo-Poderoso).
 O processo pode ser longo e extenuante, chegando a se estender por vários dias. A possessão está associada ao mal. O processo de libertação é feito de forma dramática. Os exorcistas recorrem a preces, água-benta, Vários tipos de Incensos sagrados, essências consagradas. O sal que é associado à pureza espiritual também é utilizado. 
Mons. Costa
Arcebispo EXORCISTA MAYOR e director do Seminário de Santa Filomena e Seminário Karisma
Movimento Apostólico Carismático

SANTA IGREJA MATRIZ
  MISSAS E OUTROS ACTOS LITÚRGICOS

Santuário/Capela Virgem das Lágrimas e Nossa Senhora Aparecida 
Rua Carlos Marques, 29A-Póvoa de Santa Iria -Lisboa (traseiras do cemitério antigo) 
  tel. 962.684.413

COMO ENTRAR NO CLERO DESTA SANTA IGREJA

Todos os interessados em entrar no sacerdócio nesta Santa Igreja
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